sábado, 31 de outubro de 2009

PROJETO CONTRA FICHAS SUJAS

O anteprojeto de iniciativa popular, que institui a “ficha limpa” para o registro de candidatos às eleições de 2010, criado pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral foi entregue ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB-SP), não foi mais falado.


A proposta contém assinaturas de 1,3 milhão de pessoas, coletadas em todo o Brasil por entidades que compõem o movimento. 


O anteprojeto estabelece que será inelegível todo candidato já condenado em primeira instância ou que tenha sido denunciado por crimes de improbidade administrativa ou por uso de mão de obra escrava e estupro. 


O anteprojeto exige a “ficha limpa” dos candidatos em todos os níveis (presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais, prefeitos e vereadores).


A idéia do movimento é que a matéria seja aprovada na Câmara e no Senado e promulgada pelo presidente da República para que possa valer já nas eleições do ano que vem. Na Câmara, a proposta terá que ser assinada por um deputado para começar a tramitar pelas comissões técnicas. Só depois será levada à discussão e votação no plenário da Casa.


Será que vai em frente?????


Duvido!


sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Limites de velocidade na BR - 116

Não sabemos a que velocidade andar na Rodovia BR-116, já que as placas de velocidade se confundem em diversos trechos da estrada.
Em menos de 200 metros uma placa sinaliza como permitido os 80 km enquanto outra diz que se pode andar a 110 km (parte dessa sinalização confusa, em especial essa a que me refiro, situa-se entre os km 127 e 128, próximo a entrada de Suruí no município de Magé.
Já soube de casos em que pessoas form multadas na região.


Por falar em BR - 116 aí vai mais uma:


Não tem placa indicando a entrada de Magé, na saída da BR 116  para quem vai acessar a BR – 493. Existe sim uma placa que diz: "Região dos Lagos, Campos, Vitória". Se passar, tem que retornar na entrada de Guapimirim e pagar o pedágio, para acessar a citada rodovia. 
Ontem, uma amiga minha que seguia para Magé, passou por essa situação que além de a fazer perder tempo, retirou-lhe do bolso uns trocados pelo pagamento da tarifa de pedágio.




terça-feira, 27 de outubro de 2009

INTERESSANTE ESSA MATÉRIA QUE LÍ RECENTEMENTE





A Câmara de Vereadores do Rio aprovou o projeto 02 do prefeito Eduardo Paes que permite a privatização de escolas, creches e até unidades hospitalares.
Dos 50 vereadores presentes, apenas 11 votaram contra, portanto 39 vereadores votaram a favor da privatização do serviço público. Se fosse para votar na privatização da Câmara, eles agiriam da mesma forma?


Estes são os vereadores que votaram contra o projeto de privatização:
(Envio aqui os meus parabéns pela dignidade em respeitar os cidadãos)


ALEXANDRE CERRUTI (DEM)


CARLO CAIADO (DEM)

DR. CARLOS EDUARDO (PSB)

EIDER DANTAS (DEM)

ELlOMAR COELHO (PSOL)

LEONEL BRIZOLA NETO (PDT)

LUCINHA (PSDB)

PAULO PINHEIRO (PPS)

REIMONT (PT)

ROBERTO MONTEIRO (PC do B)

STEPAN NERCESSIAN (PPS)



Abaixo os vereadores que votaram a favor da privatização do serviço público:
Será que continuarão merecendo o seu voto, nobre cidadão???????
Aí vão os nomes, vocês decidem se votam novamente neles ou não.



ADILSON PIRES (PT)

ALOISIO FREITAS (DEM)

ANDREA GOUVEA VIEIRA (PSDB)

ASPASIA CAMARGO (PV)

BENCARDINO (PRTB)

CARLOS BOLSONARO (PP)

CARMINHA JEROMINHO (PT do B)

CHIQUINHO BRAZAO (PMDB)

CLARISSA GAROTINHO (PMDB)

CLAUDINHO DA ACADEMIA (PSDC)

CRISTIANO GIRAO (PMN)

DR JAIRINHO (PSC)

DR. EDUARDO MOURA (PSC)

DR. JORGE MANAIA (PDT)

ELTON BABU (PT)

FAUSTO ALVES (PTB)

FERNANDO MORAES (PR)

IVANIR DE MELLO (PP)

JOAO CABRAL (DEM)

JOAO MENDES DE JESUS (PRB)

JORGE BRAZ (PT do B)

JORGE FELlPPE (PMDB)

JORGE PEREIRA (PT do B)

JORGINHO DA S.O.S (DEM)

LlLlAM SÁ (PR)

LUIZ CARLOS RAMOS (PSDB)

MARCELO PIUI (PHS)

NEREIDE PEDREGAL (PDT)

PATRICIA AMORIM (PSDB)

PAULO MESSINA (PV)

PROF. UOSTON (PMDB)

RENATO MOURA (PTC)

ROGÉRIO BITTAR (PSB)

ROSA FERNANDES (DEM)

S.FERRAZ (PMDB)

SIRKIS (PV)

TANIA BASTOS (PRB)

TERESA BERGHER (PSDB)

TIO CARLOS (DEM)

VERA LlNS (PP)



Se me permitem um comentário pessoal: 
Qual a garantia de que essa privatização
melhoraria os serviços para a população?
Será que essa não seria uma forma de
se livrar do problema sr.prefeito?


Rio de Janeiro, a cidade que um dia já foi maravilhosa...infelizmente.




Rio de Janeiro,
a cidade que um dia já foi maravilhosa... infelizmente.


quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PROTESTO DOS MORADORES DO PARQUE ESTORIL




Esse é um trecho da histórica 
"Estrada Real do Comércio"
no Parque Estoril, em Nova Iguaçú.


Nova Iguaçú, cidade onde moro.


O prefeito Lindberg Farias, conhecido por aqui como Lindinho está “brincando” com o povo da cidade, e o pior, uma brincadeira de mau gosto.
Uma obra de melhorias (?) na estrada que liga o bairro de Miguel Couto ao de Vila de Cava, está se arrastando há mais de 1 ano, isso mesmo, mais de um ano. 
A rua que se não era boa, não era tão ruim como está agora. Alguns trechos foram concluidos, outros não, o que vem causando um enorme desconforto a quem mora ou tem que passar naquele local.
Outra obra que se arrasta já há igual tempo é a duplicação do viaduto da Posse, que foi um dos carros chefe da campanha do prefeito que, na ocasião, usou até o Presidente da República como garoto propaganda dizendo que já havia liberado a verba para a obra. Bom sr. Prefeito, se a verba saiu, confirmada pela boca do próprio presidente Lula em palanque montado no Aero Clube aqui da Cidade e o sr deu início a ela, porque não a concluiu???
Creio que não preciso dizer isso, mas não custa lembrar: "Quem tem pretensões políticas mais ousadas precisa fazer um bom trabalho em suas bases eleitorais, senão fica complicado alçar vôos mais longos".


As fotos acima são do bairro onde moro que nem sabe o significado da palavra obras, porque isso é coisa que não se ouve falar. Também pudera, se em lugares bem mais importantes politicamente as obras estão se arrstando, imagine aqui na roça.
Imagine que esse é um trecho da histórica "Estrada Real do Comércio" no trecho que corta o Bairro Cidade Jardim Parque Estoril.
Mas esse quadro precisa mudar, estamos nos mobilizando e indo pedir ajuda ao governo federal. Queremos mudança, o Estatuto das Cidades nos garante esse direito. Precisamos ter o “nosso bairro” incluidos nas obras do PAC, para isso iremos na Ministra Dilma se necessário for. 


Exmo Sr.Prefeito: votamos no sr. nas duas eleições e até agora nem promessa nos foi feita. Sabemos que por estarem abandonados há muitos e muitos anos, todos os bairros de Nova Iguaçú precisam de atenção, sabemos também que o Governo Federal jamais investiu tanto dinheiro no Estado do Rio de Janeiro como está investindo agora. Estamos assistindo todos os dias as melhorias que estão sendo feitas em comunidades carentes no Rio, nada contra isso, mas viemos aqui reivindicar os nossos direitos.


Por favor, precisamos de ajuda urgente.
Somos os “pobre coitados”(como as fotos acima mostram), moradores do bairro Cidade Jardim Parque Estoril neste município. Nome pomposo para um bairro completamente carente que de pompa só tem mesmo o nome e que necessita da "caridade" do governo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009



 Um dia desses andando por uma estrada no interior da Baixada Fluminense, mais precisamente entre o município de Duque de Caxias e Nova Iguaçú me deparei com um imenso canteiro de obras. Na verdade eu já sabia que essa obra estava em curso, só não sabia ao certo o caminho por onde ela passaria e ainda não sei. A citada obra é o Arco Metropolitano, que vai ligar o porto de Itaboraí ao porto de Itaguaí. Uma obra que quando terminada, isso se for concluída, vai diminuir o tráfego, principalmente de caminhões, nas Rodovias Presidente Dutra, Avenida Brasil e Rodovia Washington Luis. 
 Outro dia ví no jornal que essa obra foi paralisada porque pererecas estão se reproduzindo em um trecho onde existe um brejo, no município de Seropédica. Há algum tempo havia visto que acharam sítios arqueológicos em outra parte dela, essa no município de Nova Iguaçu, mas entre trancos e barrancos a estrada vai saindo.
 Os eventos que estão previstos para acontecer no Rio de Janeiro devem impulsionar ainda mais as obras no nosso Estado.
 Que venham as obras, desde que não sejam iguais a tão famosa e importante para a cidade, como foi a "Cidade da Música". Por falar em Cidade da Música, sou extremamente contra um prefeito ter sozinho o poder de escolher ao seu bel prazer as obras que vão ou não fazer, na minha opinião, essas obras deveriam ser analisadas por uma comissão composta por membros de todos os âmbitos da sociedade. Temos problemas em vários segmentos da esfera pública e os "caras" inventam de gastar os "parcos recursos" em obras faraônicas. Ao invés de Cidade da Música, se tivesse gasto essa grana violenta para duplicar a Avenida Brasil seria um dinheiro muito mais bem aplicados e com certeza uma obra mais reconhecida pela população e que traria uma visibilidade positiva para o governo.
 Por falar em governo, enquanto um prefeito faz obra faraônica o outro só que saber de "choque de ordem".
Cada povo tem o governo que merece.







ASSIM SE ENCONTRA ATUALMENTE O PORTO MAUÁ


Esta foto mostra a atual situação em que se encontra o pier onde outrora funcionava a integração Barco a vapor x ferrovia, visto no post anterior.
Seguimos na luta para ver um dia essa maravilha funcionando novamente.
AFPF / MAGÉ.

Pier Mauá

Aqui podemos ver uma locomotiva da então Estrada de Ferro Leopoldina (1ª Estrada de Ferro do Brasil), estacionada no Cais do Porto Mauá, no que acredita-se ser a 1ª integração de transportes ferroviário e aquaviário do Brasil. Infelizmente esse lugar encontra-se abandonado e, só não está pior por causa de guerreiros incansáveis que lutam incessantemente pela reativação destes serviços.

Muita gente importante está nessa luta e contamos com a ajuda da Ministra Dilma Russef, para incluir essa obra no orçamento do PAC.

A AFPF/ MAGÉ (Associação Fluminense de Preservação Ferroviária/regional Magé), aliada a diversas outras entidades preservacionistas está na luta para ver o resgate de nossa história.

Todos nós temos histórias para contar sobre viagens de trem.

Não deixe essa memória se apagar.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

sábado, 10 de outubro de 2009

VULCÃO DE NOVA IGUAÇÚ

Certa vez li alguma coisa a respeito da existência de um vulcão extinto, localizado no Maciço do Mendanha, no município de Nova Iguaçu e, resolvi me informar melhor sobre o assunto.

Descobri que o vulcão foi descoberto por geólogos do Departamento de Geociências da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Itaguaí, RJ.

Até hoje ouço pessoas falando sobre o vulcão e os estragos que ele poderia causar se voltasse a entrar em atividade.

Percebo que o medo é evidente, principalmente nas pessoas que moram naquela região e até dá para entender o motivo, afinal todos sabemos os danos que uma possível erupção pode causar.

Semana passada li um artigo que fala da não existência do tal vulcão e novamente resolvi pesquisar sobre o assunto e dessa vez, descobri o seguinte:

Foram feitos novos estudos científicos e, eles revelaram que as rochas com aparência de origem eruptiva são, de fato, constituintes de corpos intrusivos sub vulcânicos, demonstrando inexistência de cratera, cone, bomba vulcânica, lava e fluxo piroclástico e, conseqüentemente a inexistência do referido vulcão extinto.

Cheguei a ter conhecimento de que, na época, o Ministério Público interditou o funcionamento de uma pedreira que escavava uma das paredes externas do vulcão, mas algum tempo depois a mesma pedreira voltou a fazer escavações no local, porém não tomei conhecimento das circunstâncias que fizeram a retomada da mineração. Então parti para novas pesquisas:

A interdição do funcionamento da pedreira motivou a realização do projeto TAC (Termo de Ajustamento de Conduta – aplicados a empreendimentos minerais do Estado do Rio de Janeiro). O relatório final concluído em 2005, afirmou a presença do “edifício vulcânico”, entretanto negou a existência da “cratera vulcânica”, recomendando-se assim a reabertura da mineração com escala reduzida.

Naquela mesma região funcionavam outras pedreiras, que segundo uma amiga minha que mora próximo a elas, continuam fechadas, não sei o porque. Paralelamente a interdição por causa das escavações nas paredes do suposto vulcão, havia também a reclamação dos moradores locais devido aos problemas causados pelas explosões freqüentes. Quanto a isso não sei explicar, o que posso dizer no momento é que segundo alguns cientistas o "vulcão jamais existiu".

Bom, então agora cabe avisar aos moradores aterrorizados, que o vulcão é um mito que foi desvendado e portanto, não existe o risco de uma catastrófica erupção.

domingo, 4 de outubro de 2009

Seguimos Contando Nossa História

Largo do Machado: passou a ter esse nome por causa de um açougue que existia na época e que exibia um enorme machado à porta. Entretanto, antes de se chamar Largo do Machado, seu primeiro nome foi Campo das Pitangueiras, depois passou a ser Campo das Laranjeiras. Á partir de 1843, chamava-se Largo da Glória (por causa da igreja do mesmo nome) e em 1880, após a morte de Duque de Caxias, foi nomeado: Praça Duque de Caxias, onde durante muitos anos, exibiu-se o monumento a Caxias, transferido mais tarde para diante da Praça da República, no Palácio Duque de Caxias.

Flamengo: não se sabe ao certo a origem do nome, mas existem várias versões. Uma delas é que o nome tenha sido dado devido á grande quantidade de flamingos existentes na região. Essa teoria é baseada no trecho do livro de memórias “O Rio de Janeiro Como é”, do militar alemão C. Schlichthurst, que relata o seguinte: "… e passam voando os flamingos com o esplendor de suas cores brilhantes e borboletas variegadas de tamanho nunca visto…".

Campo Grande: na época da fundação da Cidade do Rio de Janeiro em 1565, passou a pertencer à grande Sesmaria de Irajá. Antes da Freguesia Rural de Campo Grande começar a prosperar, sua ocupação foi influenciada pela antiga fazenda dos jesuítas, em Santa Cruz. A partir da segunda metade do século XIX, a área começou a se adensar com a implantação, em 1878, de uma estação da Estrada de Ferro D. Pedro II em Campo Grande. O transporte ferroviário facilitou o acesso e, seu povoamento transformou esta região tipicamente rural em urbana. Em 1894, a empresa particular Companhia de Carris Urbanos ganhou concessão para explorar a linha de bondes à tração animal, possibilitando que as localidades mais distantes da região fossem alcançadas, o que favoreceu o seu desenvolvimento urbano interno. A partir de 1915, os bondes à tração animal deram lugar aos bondes elétricos, permitindo maior mobilidade e integração entre os núcleos semi-urbanos já formados. Este evento acentuou o adensamento do bairro central de Campo Grande e estimulou o florescimento de um intenso comércio. Com isso, o bairro que, historicamente, já era o ponto de atração do crescimento da região tornava-se agora sua mola propulsora, adquirindo características tipicamente urbanas.

Madureira: a fazenda do Campinho fazia parte da sesmaria do Irajá. O proprietário da Fazenda era o capitão Francisco Ignácio do Canto e o arrendatário, um boiadeiro de nome Lourenço Madureira. Com a morte do capitão, iniciou-se uma disputa judicial entre o arrendatário e a viúva do proprietário, Rosa Maria dos Santos, que saiu perdedora. Lourenço Madureira então, deteve a propriedade do imóvel até falecer, em 16 de fevereiro de 1851. Do desenvolvimento da fazenda surgiu a semente do que viria a se tornar no bairro de Madureira. Até 1858 o acesso àquelas paragens era feito a cavalo, mas com a chegada dos trilhos da Central do Brasil em 1858 a construção da estação “vizinha” Cascadura. Somente em 1896 foi construída a estação local, que recebeu o nome de Madureira em homenagem ao boiadeiro.

Cascadura: foi meio complicado achar o significado exato para o nome do lugar, nem sei se os que vou citar aqui são de fato o que deu origem ao nome, entretanto, continuo minha pesquisa e souber de alguma outra novidade, faço questão de publicar.

Maria Graham, em 1824, publicou em Londres um livro com o título “Diário de uma viagem ao Brasil” no qual relata um passeio a fazenda Santa Cruz e faz referência ao local de “Casca d’Ouro”, próximo ao Campinho. Alguns estudiosos dão versão para origem do bairro, dizem que o povo passara a expressão Casca d’Ouro para Cascadura.

Entretanto, o jornalista e historiador Max Vasconcellos, em seu trabalho “Vias Brasileiras de Comunicação”, atribui o nome do bairro ao fato de que por ocasião dos trabalhos de abertura da estrada de ferro os operários tiveram grande dificuldade de remover com picaretas a pedreira (casca dura) próxima da estação de trem. No entanto outra versão é dada por antigos moradores, sendo o nome uma referência ao antigo Barão Tereré (Região de Minas Gerais), que fazendo uma visita à Fazenda, por sua natureza arrogante despertou repúdio dos moradores locais, os quais lhe atribuíram à designação de Casca Grossa, mais tarde sendo modificado para Cascadura.

Itaguaí: em tupi, Itaguaí seria a junção das palavras (Ita + Guay) que significaria "lago entre pedras" ou ainda uma derivação da palavra Tagoahy, que quer dizer "água amarela". O que comprova esta segunda hipótese, foi à existência um aldeamento dos jesuítas, chamado de Taguay, e que possuía este nome justamente porque a água captada no local possuía uma tonalidade amarelada. Itaguaí foi fundada em meados do século XVII com a migração dos índios da ilha Jaguaramenon para o Morro da Cabeça Seca atraídos pelo governo Martim de Sá que pretendia criar um entreposto na região. Com o tempo os missionários se mudaram para a Fazenda Santa Cruz e deixaram o povoamento indígena.

Seropédica: O nome deriva da sericultura - criação do bicho da seda. O distrito De Seropédica foi fundado em 1844. Lá foi construída a primeira Fábrica de Tecidos de Seda do Brasil.

Em artigo publicado no Jornal do Comércio da época, está documentado em ilustrações, o trabalho realizado na fazenda Seropédica do Bananal de Itaguaí e a qualificação da melhor seda do mundo. Em 1938 começou a ser construída a Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro utilizando um dos prédios da antiga Fábrica de Seda. Em 1948, a UFRRJ transfere seu campus para as margens da antiga Rodovia Rio - São Paulo, hoje BR-465, iniciando-se o desenvolvimento urbano de Seropédica.

Queimados: Há três versões mais prováveis para seu nome. A primeira diz que, quando o imperador Dom Pedro I passou por aquela região, por ocasião da inauguração da estação de trem, viu uma grande queimada que estava sendo feita dos laranjais nos morros, e chamou o lugar de "Morro dos Queimados". A segunda diz que o nome é referente aos corpos de leprosos queimados, aos montes, que morriam num leprosário que ali existia, onde hoje se situa a Estrada do Lazareto, uma das principais vias do município. Há ainda uma terceira versão, que afirma que o nome da cidade provém dos escravos fugidos das fazendas, que eram mortos e tinham seus corpos queimados pelos seus senhores.

Passou a categoria de município em 1991, quando se emancipou de Nova Iguaçu.